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Lincoln SS-100-X? Assassinato de John F. Kennedy - 55 anos atrás.

Em 22 de novembro de 1963, o presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy foi morto com um tiro na cabeça. Ele estava fazendo uma visita à cidade texana de Dallas, com o objetivo de consolidar a unidade do Partido Democrata. O tiro teria sido disparado por Lee Harvey Oswald, morto dois dias depois.

O assassinato de John F. Kennedy, o trigésimo-quinto Presidente dos Estados Unidos, ocorreu na sexta-feira, dia 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas, Estados Unidos às 12:30 CST (18:30 UTC). Kennedy foi mortalmente ferido por disparos enquanto circulava no automóvel presidencial na Praça Dealey. Foi o quarto presidente dos Estados Unidos a ser assassinado, e o oitavo que morreu no exercício do cargo.

Três investigações oficiais concluíram que Lee Harvey Oswald, um empregado do armazém Texas School Book Depository na Praça Dealey, foi o assassino. Uma delas concluiu que Oswald atuou sozinho e outra sugeriu que atuou com pelo menos um cúmplice. O assassinato sempre esteve sujeito a especulações e dúvidas, sendo origem de um grande número de teorias de conspirações.

O nome é estranho: SS-100-X. Era assim que o Serviço Secreto dos Estados Unidos se referia à limousine Lincoln Presidencial, que foi usada pelo 35º. Presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, há exatamente 55

anos, no dia em que foi assassinado em Dallas, no Texas.

O carro foi feito a partir de um Lincoln 1961, modelo 74A conversível, que custava na época US$ 7.347. Depois o carro foi todo modificado dentro das especificações do Serviço Secreto, pelo Advanced Vehicles Group, da Ford, e pela empresa Hess & Eisenhardt, de Cincinnati, Ohio. Juntas, Ford e Hess criaram um dos mais modernos (para aqueles dias) carros de desfile do planeta. O modelo foi entregue na Casa Branca em março de 1961, depois de modificações que custaram ao governo dos Estados Unidos cerca de US$ 200 mil.

O carro era originalmente pintado de “midnight blue”, uma cor especial, e foi equipado com um motor 430V8 preparado, de 350 cv. A distância entre-eixos foi aumentada de 3.378 mm para 3.962 mm, com acréscimo na carroceria entre as portas dianteira e traseira. O carro tinha à disposição vários tipos de teto, incluindo uma bolha transparente, um teto de metal e uma meia capota de plástico. Tinha ainda rádio de duas vias, estribos dobráveis e puxadores, para uso dos agentes do SS.

Com tantas mudanças, o peso aumentou de 2.365 kg para 3.538 kg, e apesar disso, o carro não era blindado. Toda a suspensão precisou ser reforçada e um banco traseiro que se elevava de maneira hidráulica foi adicionado, o mesmo onde o presidente morreu. Era para ele ser visualizado melhor pelo público. No dia do assassinato, o carro já estava equipado com a dianteira do modelo de 1962 (pára-choque, grade, capô etc.). Quando usava a capota tipo bolha, a temperatura interna ficava muito alta, e por causa disso não era usada nos desfiles. Foi esse o motivo do carro ser utilizado sem nenhuma proteção em Dallas.

Depois do assassinato, o carro voltou para a Hess & Eisenhardt para ser outra vez modificado. O Lincoln recebeu blindagem de titânio, vidros à prova de balas e teto fixo. Rodas de alumínio maciço passaram a ser usadas, com pneus que podiam rodar mesmo sem ar. O carro foi equipado ainda com um mais atual sistema de comunicação, incluindo rádio para comunicação direta com a Casa Branca

O Lincoln permaneceu um bom tempo em uso, tendo rodado cerca de 80.000 km e voado para os destino onde seria usado por mais de 1.600.000 km. Ele foi substituído no uso presidencial em 1967 e usado em trabalhos menos importantes, até que em 1978 foi aposentado de vez. Hoje está no Henry Ford Museum, perto de Detroit.

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